Tireoide e Zinco

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Hoje abordaremos sobre TIREÓIDE E ZINCO, mineral fundamental para o seu funcionamento. Mesmo pacientes que usam levotiroxina é importante garantir o aporte deste nutriente através da dieta e/ou da suplementação. O zinco é necessário para ativar os receptores de hormônios tireoidianos no hipotálamo que controlam os níveis desses hormônios. Também é essencial na formação das enzimas deiodinases que convertem T4 em T3. Estudo mostrou que indivíduos com deficiência de zinco com concentrações de T3 livre (T3l) reduzidas, ao receberem suplementação de zinco por 12 meses, normalizaram o T3 total (T3t), T3l e reduziu T3 reverso. Outro estudo com 11 pacientes com hipertireoidismo, 29 pacientes com hipotireoidismo e 25 controles saudáveis mostrou que indivíduos com hipertireoidismo tinham um maior nível de zinco urinário, porém, menor nível de zinco eritrocitário (marcador mais fidedigno para avaliar a deficiência de zinco no organismo) e plasmático e no hipotireoidismo os indivíduos tinham menor zinco urinário e plasmático. Conclui-se que tanto no hiper como no hipotireoidismo temos relação com a deficiência de zinco e essa deficiência pode piorar o quadro das alterações tireoidianas. Estudo de 2017 mostrou que pessoas que trabalham mais de 8 horas/dia na frente do computador tendem a ter deficiência de zinco e maior risco para disfunções tireoidianas. Outro estudo de 2017, mostrou que a melatonina diminui o T3l, o T4 livre e o TSH em ratos. A melatonina é utilizada na melhora do sono, antienvelhecimento, porém, tem que ter um maior critério com pacientes com alterações tireoidianas. Já o zinco aumentou o nível de T3l e do T3t. Conclui-se que a melatonina, ao contrário do zinco tem efeito supressivo na função tireoidiana.